sexta-feira, 5 de março de 2010

CALMARIA

O vento que se fez da calmaria
Assola todo o campo dito peito
E mesmo quando o sonho é satisfeito
Teimoso coração já se recria

E bebe cada gota em fantasia
Fazendo da ilusão amargo pleito
Enquanto nos teus lábios me deleito
O amor sonha diversa poesia.

Assim ao prosseguir em luz e treva
No estio de minha alma quando neva
A ceva prometida se perdendo

E amor com seus tentáculos tocando,
Gerando tempestade em tempo brando
Amortalhando gozos, estupendo!

Um comentário:

Luciah Lopez disse...

És um MESTRE!! Reverências...

Bj,

LL