sábado, 6 de março de 2010

MISTERIOSOS SONHOS

Misteriosos sonhos que inda trago
Falando de momentos que não tive
Lembrança do que fomos sobrevive
Trazendo a mansidão de um calmo lago,

E quando a fantasia assim afago
O olhar que no passado já detive
Permite esta emoção que ainda vive
Vibrando num delírio quase mago.

E pálida por vezes me percebo,
Quando desta ilusão ainda bebo
Enfronhando planetas tão diversos

Usando o pensamento como nave,
Percebo um toque claro e mais suave
Marcando com ternura, tristes versos...

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