terça-feira, 9 de março de 2010

00749

Verdade pouco a pouco já deslindo
E deixo a fantasia para trás
O amor que nunca veio é bem capaz
De transformar um sonho quase infindo

Num pesadelo enorme e nada além
Do riso desdenhoso da quimera
Trazendo neste olhar a fria espera
Sabendo que a tocaia sempre vem…

O caos vai se gerando no meu peito
E a fonte ora salobra me entorpece,
Aonde poderia reza e prece
O sonho há muito tempo está desfeito;

Não tendo nada além de um dia fero
Nos braços de outro alguém me desespero.

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