terça-feira, 9 de março de 2010

00754

Dos sonhos tão somente algum lampejo
Já bastaria a quem não tendo nada
Há tanto se permite tão cansada,
Porém este vazio eu não almejo.

Assisto aos meus momentos derradeiros
Ferida pela dor de uma saudade
A cada novo dia mais degrade
Deixando para trás os mensageiros

Que em formato de sonhos conheci
E agora me abandonam totalmente,
O próprio dia a dia não desmente,
O encanto se perdendo por aí

E ter nas mãos somente esta procura
É como se buscasse inútil cura.

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