quarta-feira, 10 de março de 2010

00767

Vivesse a maravilha de poder
Sentir o teu respiro junto ao meu,
O sonho em desespero se perdeu
E nada tendo em triste alvorecer

Escuto a voz de um vento na janela
Chamando para as brumas, tão somente,
E quando a fantasia se desmente
A podre realidade se revela,

Esgoto minha força e sigo só,
Vencida pela dor desta ilusão
Somente novos dias mostrarão
Resquícios deste frio e duro pó.

Perdendo, sem ternura em dura grade,
Escrava da emoção, a liberdade.

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