quarta-feira, 10 de março de 2010

00777

Buscando o marinheiro que partiu
Durante um temporal e não voltou,
Levando tudo aquilo que inda sou,
O sol depois de tudo não se viu.

Esqueço a minha luz em nova estrada
E sei o quanto estúpido lutar
Por mais que ainda creia no luar,
Escura e solitária a madrugada,

Descrevo no vazio o meu caminho
E teimo em emboscadas tão escusas
Bem sei que nos seus olhos outras musas
Transbordam no desejo de um carinho.

Enquanto a noite chega e o brilho some
Realidade aos poucos me consome.

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