quarta-feira, 10 de março de 2010

00801

Uma esperança aos poucos sei que finda,
Não deixa sequer sombras pelo chão,
O beijo que se fez embora vão,
Vivendo no meu peito expõe ainda

Um raro amanhecer em luz constante,
Quimera que traduz tal vilania,
E o quanto se pudesse e não faria
Por mais que uma esperança se adiante

O mundo não permite tal viagem,
E nela se perdendo o meu destino,
Quisera novamente este menino
Que agora se transforma em vã miragem,

E quando sonho em raro amanhecer
Não posso e nem pretendo mais saber.

Nenhum comentário: