sábado, 13 de março de 2010

00912

A chuva desabando no meu peito
Tempesta de ilusões, amor distante,
O sol que ainda havia, radiante
Há tanto se percebe já desfeito.

Vencer os meus temores, ir em frente
Aguando com a chuva esta esperança
De um dia novamente ser criança
Brincando no quintal livre e contente.

Porém da chuva mansa, delicada,
Não vejo nem sinais nesta aridez,
Aonde o meu amor já se desfez
Deixando tão somente esta geada...

Quem dera um temporal na minha cama,
Transformando em incêndio a frágil chama...

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