quinta-feira, 18 de março de 2010

27115

Eleva-se ao vazio uma amarga alma
Velando o sofrimento que me toca,
E a solidão terrível já se enfoca
Levando para longe qualquer calma,

A morte me rondando não permite
Que possa crer na luz do amanhecer
A cada novo dia padecer
Além do pensara, sem limite.

O medo transformando o dia a dia,
Apenas o cansaço e nada mais,
Momentos do passado, magistrais
Levados pelas mãos de uma agonia.

E o fim da minha história se aproxima
Sem nada nem carinho que redima...

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