segunda-feira, 29 de março de 2010

27956

Vontade de calar a minha voz e não
Consigo em frente ao mar belezas que n’outrora
Pudessem me trazer a paz que foi embora
Deixando tão somente a vaga direção
Por onde o caminheiro encontra este senão
Que tanto me maltrata enquanto vil se aflora,
Jogado sobre a praia o barco em mangue ancora
Enfrenta sem poder intenso furacão,
E assisto à derrocada agora em mãos terríveis
Do quanto desejara em dias mais plausíveis
Sabendo desta sorte há tanto anunciada,
Aonde sem ter porto, uma alma poderia
Enfrentar a borrasca imersa em ventania,
Assim do que eu tentara, apenas resta o nada...

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