quinta-feira, 10 de junho de 2010

36021 até 36040

1

O amor que nos completa plenamente
E torna a nossa vida mais feliz,
Ousando muito além do que já fiz
Navega sem pudores corpo e mente,
No quanto em maravilhas se apresente
Querendo muito além, pedindo bis
No jogo mais gostoso e mais ardente
Promessa se cumprindo totalmente
Azulejando em paz, claro matiz.
Assim as nossas noites se repetem
Em corpos desejosos se refletem
Os raios desta lua avermelhada,
Uma ânsia desmedida, languidez
E assim em tanta insânia agora crês
Ao invadirmos, plenos, madrugada...


2

Além do quanto quero e também queres
A noite não se cala e em teus gemidos
Prazeres devorados e sentidos,
Servidos em banquetes, mil talheres,
Tu és a magistral entre as mulheres
Teu corpo se entregando em pressentidos
Delírios tantas vezes repetidos,
Bem mais do que sonhaste ou já tiveres.
Assim ao nos amarmos sem limites
No quanto deste encanto me permites
Adentro sem perguntas, as fronteiras
A sílfide desnuda em minha cama
Num sorriso maroto me reclama
Repetem-se as entradas e bandeiras.

3

Tu sabes conquistar e não se nega
Aos mais incríveis rumos da loucura,
Assim a nossa noite se perdura
E o coração audaz jamais sossega,
Numa ânsia refletindo a farta entrega
No gozo que nos toma e nos tortura
E entorna com delírios tal brandura
Num mar incandescente se navega.
As rotas entre grutas, furnas, locas
Os barcos encontrando cais e rocas
Numa explosão convulsa, a tempestade
Umedecendo enfim cada ancoragem
Tornando bem mais bela tal paisagem
E o gozo sem limite enfim invade.

4

Não quero e nem preciso te falar,
Apenas mergulhar em tanto brilho
E quanto mais adentro, maravilho
Vontade de voltar e de singrar
Este divino e farto, raro mar,
Aonde o coração deste andarilho
Encontra um cais seguro e compartilho
Do imenso privilégio de te amar.
Em rotas fascinantes descobertas
Viagens por debaixo das cobertas
Delírios entre seios, coxas, pernas,
As horas mais audazes, loucamente
O quanto desta luz invade e sente
Tornando as nossas noites bem mais ternas.


5

Amor que nesta vida é condutor
Dos passos rumo ao farto Paraíso,
E quando me percebo e me matizo
Nas ânsias mais vorazes deste amor,
Percebo deste céu, a imensa cor
Vagando sem a neve nem granizo,
Encontro muito além do que preciso,
Num cais sempre divino e encantador.
Resumos desta vida em plenitude
E nada nem o medo mais me ilude
Somando multiplico o meu prazer,
E sinto-te ao orvalhares teu desejo,
Do corpo em contração, raro latejo
E ao me encontrar em ti, vou me perder.

6

Imenso sentimento em que eu entranho
Vontade incomparável de poder
Viver sem ter limites o prazer
Sabendo a cada instante um novo ganho,
O amor quando demais, farto e tamanho
Tomando com vontade nosso ser
No quanto penetrando posso ver
Luar em brilho farto onde me banho.
Irresistivelmente perpetuas
Enquanto imagens claras, belas, nuas
Dourando em prata a noite enlanguescente
No gozo dividido compartilho
Sorvendo desta imensidão tal brilho
Hedônico delírio que apascente.

7

Ansiosamente encontro-te já nua
Deitando em suas redes me entrelaço
E quando a cada instante mais eu traço
Beleza sem igual invade e atua,
Vontades consonantes, minha e tua
Ocupam desta cama todo o espaço
Até que no final, tão farto e lasso
O coração se embebe e assim flutua.
Rasgando este horizonte segue além
No quanto de loucura enfim contém
Deixando para trás qualquer tormento,
Dos gozos mais audazes e felizes
Vivendo todo o sonho que me dizes
Do teu prazer enfim, eu me alimento.

8

Edênicos delírios, noite afora,
No corpo desta deusa o meu altar,
Vontade de poder e saciar
A fome sem limites que se aflora,
E quando minha pele em ti decora
O corpo noutro corpo a se entregar
Num imenso e delicado, doce arfar
Iridescente noite se demora,
E adentra amanhecer, bebe a alvorada
Reflete nesta cama o imenso sol,
Domina com loucura este arrebol,
Na intensidade a sorte desenhada,
E quando extasiados descansamos
Em novas aventuras, pois, sonhamos.

9

O quanto desta insânia diz regalo
E o tempo não se descansa um só momento,
No amor que mais amor bebo e fomento
Momento sem igual; compartilhá-lo.
Vivendo sem limites, sou vassalo
E desta fantasia, sacro ungüento
Felicidade entranha o pensamento
E sem qualquer fronteira, não me calo,
E resolutamente repetimos
Caminhos que deveras dividimos,
Levando ao mais completo e delirante
Cenário aonde a lua diz platéia
Vontade se tornando a panacéia
Aonde cada instante se agigante.

10


A tela se desenha em sensuais
Delícias e matizes convergentes
E quando tu também deveras sentes
Momentos explosivos, rituais,
Em tantas maravilhas os sinais
De um Paraíso em vida que em ardentes
Delírios sem pudores apresentes
Querendo e repetindo muito mais.
Sorvendo cada gota deste orvalho,
No quanto ao mais sublime eu sempre atalho
O rumo que conheço já de cor,
Vibrando em consonâncias, gozo farto,
Iluminando assim todo este quarto,
De todos os caminhos, o melhor.



1

Vivendo o nosso amor até o fim
Sem medos nem pudores. Simplesmente
No quanto tanta luz já se apresente
Encanto desejado e vivo em mim.
Navego no teu corpo e chego assim
Ao gozo mais supremo, totalmente.
Sentindo este perfume que envolvente
Infunde nossa cama qual jasmim,
Vagando pelas noites, rara estrela
Maravilhosamente ao percebê-la
Desnuda em ansiedades e desejos
A noite se enluara neste instante,
E tendo-te decerto fascinante
Cobrindo-te com sonhos, luzes, beijos...

2

Jamais me esqueceria desta rosa
Divina em raros tons, doce perfume,
No quanto em tais prazeres amor rume
Na noite mais audaz, clara e fogosa.
Derramas teus rocios majestosa
Sentindo-te superna em farto ardume
A vida se esquecendo de um queixume,
O quanto deste encanto a vida goza.
Tocando a minha pele, mansamente
Na intensa maravilha me apascente,
Requebros e quadris, loucos orgasmos,
Passado em ar sombrio? Nunca mais!
Agora exposto aos ritos magistrais
Olhares se entornando quase pasmos.

3


Trazendo este jardim tão bem cuidado
Vivendo cada instante como fosse
Um tempo mais audaz num agridoce
Caminho muito além do imaginado,
Risonhas noites bebo e da profana
Delícia deste corpo desvendada
Adentro sem sentir outra alvorada
Do quanto se propõe o tanto ufana
Amor incontestável, sem lamento.
E tudo quanto posso imaginar
Encontro neste imenso e belo mar,
Aonde sem temores onda enfrento
E bebo em teus suores, farto sal,
Num ato sem limites, sem igual.


4

Regando com afeto e puro ardor
O quanto do desejo se aflorasse
E a vida se mostrando em mansa face
Vivendo tão somente o grande amor,
E quando noutro rumo um sonhador
Caminho aonde o sonho já se trace
Sem medo do futuro e sem impasse
Nas mãos deste delírio, sedutor.
Vibrando em teu prazer delírios tantos
Teus seios delicados, teus encantos,
Momentos sem igual, deliciosos
E assim nesta vontade de viver
O todo imaginado em tal prazer
E neles explosões em fartos gozos.

5

O velho e dedicado lavrador
Desvenda em teus canteiros florescências
E quando dos teus sonhos afluências
Vibrando em sintonia, gesta a flor,
Dos teus anseios, mero agricultor
Vivendo sem temor inconseqüências
E nelas sem saber de impaciências
Adentro o meu outono em pleno amor,
Primaveris vontades, flóreo rumo
E quanto mais te quero, insano sumo,
Bebendo sem fastio deste tanto
Aonde se mostrando em tal fartura
Prazer sem mais limites se procura
A vida sem pudores, sem quebranto.


6

A flor mais desejada
A rosa em meu canteiro
No amor mais verdadeiro
A senda decorada,
Aflora-se na estrada
E bebo o derradeiro
Caminho corriqueiro
Buscando esta alvorada
E nela entranho em festa
O quanto inda me resta
Da vida em gozo e sonho,
Assim sem mais pudores
Seguindo aonde fores
O amor; quero e proponho.

7


Encantado caminho
Aonde penetrasse
E sem qualquer impasse
Bebendo deste vinho
No amor onde adivinho
O canto em que se trace
O mundo em sonho grasse
Jamais serei sozinho,
Vivendo em plenitude
Sem nada que me ilude
Apenas por viver,
Singrando no teu mar
Aonde me encontrar
Nas sendas do prazer.

8


Bebendo cada gota
Do amor sem ter limites
Sem nada mais que evites
A sorte intensa e rota
No quanto já se esgota
A vida enquanto grites
E gozes e palpites
No amor além da cota,
Vibrando em tais momentos
E neles sem tormentos
Sabendo desvendar
O quanto te desejo
Além do que prevejo
Ou possa enveredar.

9

Não posso me esquecer
Do quanto mais anseio
Tocando cada seio
Imenso bem querer,
Até que num prazer
A vida sem receio
Ao todo quanto veio
No encanto a se perder,
Vivendo em harmonia
Gerando a cada dia
Um novo e intenso sonho
Aonde mergulhando
Sabendo desde quando
Ao tanto me proponho.

10

Tu és a delicada
E rara senda aonde
O amor já me responde
E gera a nova estada
E nela desejada
Vontade em rara fronde
No quanto quero e esconde
A sorte anunciada,
Vivendo sem temores
Incríveis raras flores
Cevadas no canteiro
Do amor inconseqüente
E nele se apresente
Além e verdadeiro.

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