sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Amar e poder crer na luz do dia
E ter dentro de mim esta certeza
Da sorte desenhada sem surpresa
Aonde todo amor me tocaria,

Vestindo a mais sublime fantasia
E nisto não temer a correnteza
Dos sonhos mais agudos, ser a presa
Ousando neste mundo em poesia.

Resumos de outros tempos, luz e glória
A vida remoendo na memória
Momentos que se foram; voltarão?

A fêmea grita em mim e nada a cala
Um homem desfilando nu na sala
Levando junto a si meu coração.

A força que se emana deste bem
Gerando a cada passo este horizonte
Moldando este caminho que me aponte
O quanto em maravilha a vida tem,

Cansada de lutar? O amor contém
Deveras nos seus passos rumo e ponte
Qual fosse um sol imenso que desponte
Nesta divina luz que agora vem

Raiando dentro da alma de quem sonha
E sabe mesmo em tarde mais tristonha
Da lua feita em paz e claridade,

Por isso é que sabendo deste fato
No amor do Meu Senhor vejo e retrato
O dom desta maior felicidade.

O quanto eu poderia inútil poesia
Falar deste sutil momento em dor e medo
E quando novamente um passo ora concedo
Gerando o que tentara além da fantasia.

O mundo na verdade, aos poucos me traria
O rústico cenário e nele este segredo
Tramando com certeza o quando do degredo
Pudesse ser diverso e mesmo em agonia.

Recebo o teu carinho, amiga e na verdade
O passo sem sentido, aos poucos já degrade
O todo desenhado e nada consumido,

Ainda quando quis felicidade plena
A luta sem certeza, aos poucos me condena
E nisto vejo o tempo, aonde o dilapido.


Não deixe que esta dor querida amiga
Destroce cada sonho que inda trazes
A vida se desenha em tantas fases
E enquanto às vezes fere nos abriga,

A sorte fabulosa que persiga
Ou mesmo se perdendo sem os ases,
As cartas sobre as mesas mais audazes
Demonstram quanto a luta além prossiga.

O sonho desejado e mais querido,
O tempo noutro tempo hoje lapido
E espero uma colheita em amizade,

Do todo que cevara; o mais sublime
Traduz todo este encanto que redime
E traz à caminheira a liberdade.

A força que se emana deste bem
Gerando a cada passo este horizonte
Moldando este caminho que me aponte
O quanto em maravilha a vida tem,

Cansada de lutar? O amor contém
Deveras nos seus passos rumo e ponte
Qual fosse um sol imenso que desponte
Nesta divina luz que agora vem

Raiando dentro da alma de quem sonha
E sabe mesmo em tarde mais tristonha
Da lua feita em paz e claridade,

Por isso é que sabendo deste fato
No amor do Meu Senhor vejo e retrato
O dom desta maior felicidade.


Meu mundo se desenha em amizade
Traçando a cada passo a nova imagem
Que um dia imaginara ser miragem
E agora bem mais alto teime e brade,

O amor quando demais diz liberdade?
Não posso em tão sublime paisagem
Ousando com certeza em nova aragem
Bebendo o quanto quero e mais agrade,

Legado que carrego de outras eras
E nelas outras tantas que temperas
Gerando com ternura amor profundo.

E o peso de uma vida em dores tantas
Ao rumo em que prossegues e garantas
A mais bela razão de todo um mundo.

Feliz aniversário, meu amigo,
O tempo passa e a vida continua
Ousando neste passo sob a lua
E neste desenhar tanto me abrigo,

O quanto poderia e estar contigo
Traduz uma beleza onde flutua
Marcando com razão e se cultua
O todo desenhado que persigo.

A luta eu sei diária e sem descanso
E quando neste instante a ti alcanço
Podendo te abraçar e agradecer.

A vida nos trazendo uma surpresa
Imensa e tão sublime esta beleza
De um ano a mais poder aqui te ter.




Já não me caberia acreditar
Nos ermos de minha alma sem proveito
E quanto deste sonho não aceito
Bebendo cada raio do luar,

Lutando sem saber onde parar
Meu verso se ilumina e vai desfeito
Do todo sem sentido eu me deleito
E traço o tempo inteiro a navegar;

Encontro os meus momentos mais audazes
E sei deste cenário enquanto trazes
Apenas sortilégios, nada mais.

Mergulho no passado e vendo apenas
O quanto na verdade não acenas
E nisto os dias morrem desiguais.





Quando a solidão ronda meu quarto
Imersa em noite escura, opaca e morta
Espero alguém batendo em minha porta,
Porém deste vazio eu não me aparto.

Um homem que pudesse após já farto
Trazer com tal carinho o quanto exorta
O todo desejado e assim se importa
Do quanto em tal prazer tenho e reparto.

Um homem cuja essência feminina
Presume o quanto quero ao ser menina
Após a fúria feita em fêmea e fera.

Que tanto me proteja e já sem medo
Bebendo cada gole que concedo
Além do quanto em vida busque e espera.

Do pouco que inda cabe a quem procura
Vencer os desacordos mais vulgares
Ainda quando ao longe mal notares
A sorte não traria bem ou cura,

O corte se apresenta e se perdura
Marcando com terror os meus altares
E os antros mais audazes, vis lugares
Aos poucos ronda o sonho em tal loucura

E o canto sem sentido nem razões
Aonde tu persistes e compões
Os ermos mais audazes de uma vida

Já tanto diluída entre vazios
E os olhos procurando desafios
A luta se percebe já perdida.



Não pude perceber o quanto quis
Quem tanto se fizera quase um deus,
Os olhos sem destino, num adeus
O tempo se perdendo por um triz

Renasço do passado e sei do gris
Cenário aonde os dias fossem meus
Os cantos se perdendo em apogeus
Diversos do que tanto outrora eu fiz

A faca tem seus gumes, disto eu sei
A sorte dita em morte a própria lei
E o frágil sonhador já não teria

Sequer onde apoiar os pés e a queda
Traduz o descaminho e me envereda
A luta profanando em tal sangria.



Não mais comportaria qualquer sonho
E o pouco que inda resta não traduz
Ainda alguma coisa além da cruz
Nem mesmo o que pudesse e decomponho

Resumos de outras era num medonho
Caminho feito em trevas, nunca em luz
E o quanto poderia reproduz
Apenas o que louco, a ti proponho.

O verso sem sentido, o caos em nós
A luta se demonstra e sei algoz
O engodo; aonde eu tento um novo rumo.

Do errático poeta a menor sombra,
Somente esta verdade que me assombra
Moldando a minha vida em desaprumo.


Eu quero simplesmente um dia ser feliz
E ter em minhas mãos o amor sem ter medida
A vida imaginada há tanto já perdida
Dos sonhos sem futuro, o canto por um triz.

Amar e ter no olhar o quanto mais eu quis
A noite anunciada e nela a despedida
Uma esperança morta; há tanto, envilecida
Jazendo noutro enredo, em turvo e vão matiz.

A fêmea gira em torno das lâmpadas do sonho
E quanto mais o toco, o sinto vão, medonho,
E nada do que eu quero um dia inda terei

A voz já sem cuidado, o tempo, o sonho embarga
Não mais suporto a ausência, imensa e dura carga
Masmorras da esperança? Eu não suportarei...


A divisão permite um novo dia
E nisto se presume a liberdade,
Na força incomparável da amizade
A luta nada doma nem adia,

O ser e caminhar nos mostraria
O quanto neste mundo sempre agrade
E vence com firmeza qualquer grade
Tramando em tal verdade a fantasia.

Amiga, quando estou junto contigo
Aos sonhos mais sublimes eu prossigo
Vencendo os meus temores: solidão.

Na mesma direção, belo caminho
E assim mesmo num tempo tão mesquinho
Momentos fabulosos se verão.


Amar e ser feliz? Quem dera se eu pudesse...
A vida traz somente a mesma solidão
Em bares noites vãs; meus olhos não verão
Sequer o que talvez ainda em paz quisesse.

O tempo se desdenha; inútil qualquer prece
Um átimo e não vejo ainda a solução
Castelos, fantasia, apenas ilusão.
E o canto sem sentido ao longe em vão se expresse.

Amar e ter no olhar quem tanto desejara
Manhã surgindo bela, a vida tenra e rara
Num sol à beira mar, na praia do meu sonho

Um homem que me toque e traga o protetor
Cenário abençoado em tons de claro amor.
Porém somente eu vejo, um mundo atroz, medonho...

Por onde anda o Natal? Já não vê
Sequer algum sentido nesta data
Senão a que em verdade só retrata
A vida sem destino e sem por que.

Procuro uma esperança, mas cadê?
O nó de uma amizade se desata
A fúria se espalhando, fogo em mata
Apenas no supérfluo, o que se crê.

Um Cristo abandonado em qualquer canto
Jogado pelas ruas: fome e dor
Um pária se desnuda e não me espanto

Ao ver a macilenta face exposta
Aonde poderia um redentor,
A humanidade nua e decomposta.

Do amor já sem sentido, outro caminho traço
E tento após a queda um novo amanhecer
Aonde poderia ainda em tal prazer
Saber do que em verdade agora sei escasso.

E quando me percebo; ausente ou vago espaço
No quanto a própria vida insiste em me tolher
Dos sonhos mais sutis; procuro perceber
O quanto me trouxesse ainda o mesmo laço.

Mas sei das minhas vis angústias noite afora
A poesia viva invade, toma e aflora
Ancora o meu anseio e nada mais teria

Senão a velha face atroz e distorcida
Do quanto poderia e morta em plena vida
A sombra da esperança, apenas utopia...



Um tempo aonde o todo imaginável sonho
Trouxesse algum alento e luz a quem caminha
Ousando na esperança e nela o que se alinha
Presume este cenário e nele eu me proponho.
Ousasse acreditar ainda num risonho
Desejo sem igual, a sorte tua e minha
De quem sabendo a vida aos poucos avizinha
O temporal atroz, mordaz duro e medonho.
Uma mulher conhece a solidão de perto
E quando ao longe vendo o mundo que deserto
Bebendo a imensidão da noite que não veio,
Aquela que se fez além de mero ocaso,
Não sei e quando tento aos poucos já me atraso
Seguindo sem destino, em mero devaneio.

A tétrica incerteza em noite sem valia
Ousasse acreditar apenas no vindouro
E quando em vão procuro algum ancoradouro
Encontro tão somente a voz da poesia.

Aonde mergulhasse e nisto não teria
Sequer algum cenário enquanto nascedouro
Da pútrida verdade e nela se me douro
Ainda que pudesse, apenas agonia.

Gerando em consonância; errático cenário
Enquanto se cerzisse um mundo imaginário
A vida moldaria ausência e nada além

Carcaça da ilusão tomando o quanto resta
Da imagem mais mordaz espúria, vã, funesta
Traçando em noite escura um mundo sem ninguém.


Num éter se transforma o quanto pude outrora
Vagando sem sentido em noite sideral
Sinceramente exposto ao ar raro e venal
Minha alma navegando aonde o fim demora.

A sorte em sortilégio o tempo que apavora
Negar o quanto pude em ar torpe e fatal
Ainda que restasse ao peito algum degrau
A queda inusitada expressa qualquer hora.

Ascendo ao quanto fui; lunática expressão
E sei do meu cansaço e trágica emoção
Exposta ao vento e sigo aquém do que devia.

Nos ermos do infinito a voz se perde ao fundo
E quando no silêncio ainda em vão me inundo
O amor já não moldara além desta utopia.

Não posso caminhar contra tal fúria
E vendo a minha sorte desmedida
Aonde poderia haver a vida
Somente se imagina a vaga incúria

A luta se traduz em tal penúria
E a sorte sem sentir qualquer saída
Gerasse a noite em nós, sem despedida
Marcando o dia a dia com lamúria

E nada se desenha após a queda
Pagando esta esperança em vã moeda
Gestada pelo medo e nada mais.

O tempo diz do quanto poderia
Ousar e acreditar noutra utopia
Que em vãos momentos, tola; derramais.



Jogado sobre a roca, imenso e turvo mar
A luta sem derrota e penso no futuro
Somente tendo em mãos os dias que procuro
Sabendo que ao final só possa naufragar.

Espúria fantasia aonde provocar
O sonho sem tormenta em dia mais escuro,
Ainda que sentisse o sonho onde perduro
Marcando o que pudera e tento disfarçar

Não poderei seguir aquém do quanto tenho
E vendo o meu caminho aonde em tolo empenho
Espero tão somente a noite em meus atóis

Vencido pelo sonho e quanto mais destróis
O rumo sem sentido, o barco sem convés
Exposto à tempestade e a fúria das marés.

Não pude acreditar no quanto ainda tento
Vestígios desta vida invalidez completa
E quanto mais ao longe o sonho se repleta
A noite traça o medo e nele o vago vento,

Esqueço o que pudera em pleno sofrimento
E tento acreditar ainda em ser poeta,
Vencido pelo Amor, na entorpecida seta
Do quanto poderia apenas atormento.

Resisto ao vendaval e bebo do vazio
Gestando sem sentido o quanto desafio
Matando dentro da alma o resto que inda trago,

Ainda que pudesse expressa solidão
Tramando com certeza os dias que virão
Negando ao sonhador qualquer carinho e afago.

Um maço de cigarros sobre a mesa
O tempo se resume no jamais
E tento imaginar em dias tais
O quanto a vida imerge em correnteza.

No medo transbordando em incerteza
Diversos os desenhos mais venais
E sinto meus caminhos desiguais
Tentando na verdade não ser presa.

Eclodem quais crisálidas, estrelas
E quando se percebe em glória, o vê-las
Encontro retratada a eternidade.

E o caos gerado em nós não poderia
Vencer o quanto resta em agonia
E o todo noutro infausto nos degrade.


Ainda que pudesse em amizade
Pousar o meu caminho em noite clara
E nisto a imensidão tomando aclara
E traça o quanto tento em liberdade,

E o tempo noutro tempo já se evade
Marcando com ternura esta seara
A luta se desenha e se prepara
Rompendo o que pudesse ser em grade.

O medo se desenha bem distante
Enquanto o dia a dia se garante
Nos ermos de minha alma sonhadora

Diverso do que tanto poderia
Encaro com certeza esta magia
E nela o quanto quero ou mesmo fora.


Já não comportaria acreditar
Nos erros costumeiros de quem sonha
E a vida se desenha mais risonha
Ainda que pudesse em paz amar.

No tolo e sem sentido caminhar
A sorte mesmo atroz, leda e enfadonha
Presume a solidão e assim componha
O quanto desejei sem me notar.

Escoltas mais diversas: sonho e luz
Ainda quando o nada se produz
Vencendo o descaminho mais constante.

Apesar de saber da inútil face
Meu mundo na verdade não mais trace
O que numa emoção toma e garante.


Um dia mais feliz, quem sabe venha
E trague no sorriso deste que amo
O tempo se mostrando a cada ramo
E nisto a solidão percebe a senha,

Vencida pelo engodo, a luz mantenha
O todo quando muito quero e clamo,
Viceja dentro da alma o que inda tramo
E bebo deste sonho em brasa e lenha.

Mergulho nos teus braços sedutores
Seguindo sem pensar por onde fores
Tocada pela mágica esperança

E o cândido cenário só reflete
O mundo que desejo e me compete
E nele meu prazer nunca se cansa.


Não pude e não tentasse mergulhar
No errático desenho desta vida
Marcada pela sorte destruída
Distante do que pude em céu e mar.

A luta a cada instante a se tramar
Ruína da esperança carcomida,
Mergulho sem sentido em desprovida
Vontade de cerzir e de somar.

Amante da emoção maior; amiga,
O corte não impede que prossiga
Seguindo sem temor nova emoção,

A lua dentro da alma rege o sonho
E em cada novo verso que componho
Momentos de amizade moldarão.


Incauta sonhadora; apenas vejo
O mundo sem sentido e sem razão
Os olhos na verdade não trarão
O quanto mergulhasse a cada ensejo,

E sei do teu olhar em azulejo
Cenário aonde os dias moldarão
Apenas novamente algum verão
E nisto cada passo sem desejo.

Estranhas luzes ditam meu futuro
E sei o quanto possa e não procuro
Senão a mesma paz que me entranhasse.

Amar e ser feliz? Já não me basta
A vida se desenha amarga e gasta,
Mostrando com temor a velha face.


Não quero acreditar noutro momento
Aonde em ávida impressão já não pudera
Estar exposta à sorte da pantera
E nela sem sentido me alimento

Amar e caminhar e ir contra o vento
Gerando o que deveras degenera
Espero o que pudesse e destempera
Marcando com terror meu sofrimento.

Perdida sem sentido nem razões
Eu sei do quanto pude e tu me expões
Momentos mais diversos, verso e prosa

Ainda quando quero ser amada
A noite se imagina e desenhada
Desnuda-se divina e majestosa.


O medo se aproxima em cada olhar
Da sorte sem sentido e nem porquês
Ainda quando o sonho se desfez
Pudesse noutro intento caminhar,

Seguindo sem saber onde parar
O todo que em verdade inda não vês
Marcando as minhas dores nesta tez
Aonde desejara outro lugar,

Amante da esperança, tolamente
A luta a cada passo não desmente
O quanto ainda tenho dentro em mim,

Depois de certo tempo em vão repasto,
O corte desenhado agora gasto
Impede esta florada em meu jardim.


Já não mais poderia ainda acreditar
Nos ermos de minha alma aonde se escondendo
O todo traduzido em turvo e vão remendo
Apenas me traria o tolo caminhar

Encontro neste espelho o quanto fui buscar
E neste meu momento a vida em novo adendo
Herdando do passado apenas o que entendo
Qual fosse a fantasia e nela o mergulhar.

A sórdida ilusão invade quem pudera
Traçar a solidão e quando a vida é fera
Tocaia após espreita e o nada por resposta

A luta em justa cena apenas nos contente
E mesmo poderia ainda impertinente
Enquanto se resume a sorte se desgosta.


Meu tempo em noite vaga apenas poderia
Alçar quanto me resta e nada mais podendo
Senão falsa impressão atroz deste remendo
Ditame aonde o mundo expressa esta agonia,

A vida se desenha e nesta fantasia
O mundo se moldara e nada mais entendo
E o tempo se aproxima e nisto não me estendo
Aquém do grande amor e nada mais teria.

Jogada sobre a praia, a sorte dita o prumo
E quanto mesmo quero amor e nisto assumo
O todo desenhado em leve contratempo,

Quebrantos são comuns em quem sonhara tanto
E ao fim deste soneto apenas eu garanto
O mundo que enfrentara alheio e vago tempo.


Augusta maravilha em noite constelada
Gerando etérea luz envolta por neblinas
E neste desenhar o quanto me fascinas
Traduz a minha sorte em rara madrugada,

Após tanto sentir e crer no mesmo nada
Aonde com firmeza em tramas me assassinas
Brumosa senda exposta e nela determinas
A voz de quem pudera e segue aquém cansada.

Vestígios mais sutis de um tempo mesmo rude
E neste caminhar o passo desilude
Trazendo em desamor o quanto pude crer

Bem antes do momento em rara cortesia
No traço mais audaz, o mundo se traria
Ainda imensamente em raro amanhecer.


Deitada em nobre leito a bela dama
Impávida presença em lua clara
O sonho tantas vezes se declara
E nisto outra certeza a vida trama,

Pudesse da emoção em bela chama
Viver esta ilusão imensa e rara
Na perolada estância onde se ampara
O todo desenhando além do drama,

A lívida presença desta que
Meu sonho ora deslinda em noite imensa,
O quanto em teu olhar a vida pensa

E sabe algum sentido e já se vê
Na imaginária noite, apaixonada
Imagem noutra face revelada.

Ascendo ao quanto pude em tempo alheio
Vencida pela angústia e nada além
O todo desenhado não mais vem
E o tempo noutro encanto mal semeio

Vestindo esta ilusão, em devaneio
Após o que pudera sem ninguém
Procuro algum caminho e sigo bem
O mundo onde decerto a paz rodeio.

Já não me caberia melhor sorte
No passo em desafio o que comporte
Não basta pra quem tanto se prometa

Nas vagas do infinito a te buscar
Expressas nos teus olhos o luar
Enquanto o coração, mero cometa.

O amor pudesse ter além da velha esfera
Protótipos de um tempo ainda que venal
Seria muito bom ou mesmo esse ideal
Aonde desenhasse a nova primavera.

O corte quando adentra e a vida destempera
Acréscimos de dor e nada em desigual
Caminho se aproxima e traça em bem ou mal
O medo sem sentido e a solidão tão fera.

Não quero acreditar tampouco necessito
No cais sem sentimento, exposto ao vão granito
E em versos mais sutis no alexandrino sonho

Esbarro no meu erro e vejo o quanto resta
Da sorte sem fartura e mesmo até funesta
Moldando noutro verso o que demais proponho.


Jogado sobre o nada apenas enfrentando
O medo contumaz de quem se fez alheio
Aos sonhos tão comuns e quando devaneio
Procuro outro caminho e vejo o tempo brando

Aonde muita vez pudesse mergulhando
Ousar noutro cenário e nisto até rodeio
Cerzindo este delírio e quando assim anseio
Vagando sem saber o quanto ou mesmo o quando

Não pude imaginar sequer um novo dia
E neste caminhar invado o que teria
No olhar de sonhador, poeta sem destino,

Vencido pelo caos e nada mais me importa
Marcando em consonância a vida em sua porta
E nisto com temor aos poucos me alucino.

Amigos que carrego no meu peito
De velha sonhadora, poetisa
A vida tantas vezes se matiza
E traça este caminho onde deleito

Vencendo o que pudesse agora aceito
O quanto desta sorte sempre avisa
E o rosto vai se expondo sempre à brisa
Embora o meu cantar já contrafeito.

E sinto a tua mão macia, amigo
E quantas vezes tendo o que persigo
Encontro a rara fonte da amizade

Que traz ao meu caminho um farto brilho
E o todo que inda trago, eu compartilho
Gerando dentro da alma a claridade.


Não mais eu poderia acreditar
Nas ânsias de quem busca finalmente
O quanto da existência mesmo mente
E traz outro caminho a se moldar,

No fim de certo tempo a me rondar
Tocando o coração, o sonho e a mente
E nada que pudesse tão premente
Pudesse noutro rumo desenhar

Amiga, ao te encontrar com mansidão
Meus dias noutros tantos erguerão
A imensa maravilha de uma vida

Há tanto sem caminho, em raro cais
E nestes nossos dias desiguais
A luz desta amizade é construída.

Amar e ter além do quanto poderia
Ousar em noite imensa apenas por querer
Vencer o quanto pude e tento amanhecer
Gerando dentro da alma a solução de um dia

A luta se desenha em tal alegoria
O tempo não pudesse e nem mesmo o saber
Gestando dentro em mim o quanto pude crer
Negando o que restara ainda em fantasia.

Eu bebo em tua boca a luz deste insensato
Momento onde cansado; às vezes já constato
O quanto pude ou nunca enquanto mais quisesse.

Da catedral do sonho amor se faz intenso
E neste desenhar, o quanto me convenço
Traduz um verso em rara e mansa, doce prece.


Lutas sem sentido
Não tento descobrir as lutas sem sentido
E nada do que eu possa ainda me permite
Viver o quanto tente aquém deste limite
Há tanto desejado e sei que agora olvido.

No passo sem razão, aonde dilapido
O corte que se vendo e nele se acredite
Gerando abençoado um mundo onde palpite
O termo mais audaz em sonho decidido.

A voz, a violência o tempo e a luta em vão
Ainda quando vejo os dias que virão
Restando ao sonhador uma ancoragem além,

O mundo sem proveito e o passo em contra-senso
Ao menos não pudera e nisto sei que penso
Traçar esta verdade e nela o que convém.


A liberdade ronda quem sonhara
Com todo este esplendor em festa e gozo,
O mundo tantas vezes majestoso
Espalha a sensação suprema e clara

O amor quando demais já se prepara
E traça outro cenário, e caprichoso
Por vezes se mostrando pedregoso
Ou livre e maviosa tal seara.

Deitando em raro prado a fantasia
Do quanto libertário me traria
Somente um novo raio em esperança.

A luta sem sentido já nos cansa,
Mas quando se deseja uma utopia
Amor inigualável; paz alcança.


A luta pelo encanto feito em luz
Já não me cansaria enquanto tento
Vencer a luta contra o sofrimento
Ousando aonde o todo me conduz,

E o passo noutro passo reproduz
Vestindo com ternura um raro alento,
E o mundo desenhando em pensamento
Traçando o que deveras nos seduz.

Espero a liberdade a cada passo
E neste desejar meu mundo eu traço
Nos braços de quem amo; bela rede.

Tecendo outro momento sem igual,
O rumo se mostrando magistral
Bem mais que simples foto na parede.

Amigos quando o tempo nos desnuda
E traz novo momento a cada instante,
O sonho que deveras me agigante
A noite com belezas sempre acuda,

A sorte que pensara tão miúda
A fonte muitas vezes deslumbrante
E o nada se apresenta e segue avante
Vencendo o quanto pude e o tempo muda.

Negando qualquer queda no futuro
O sonho, companheira, eu asseguro
Jamais se negaria a quem se dera

E o tanto que busquei em harmonia
Aos poucos nos teus braços eu teria
Ousando reviver em sublime era.


Meu mundo desabando aonde nada mais
Pudesse acreditar e nem mesmo seguir
Ainda que vivesse e tendo o que há por vir
Imerso num momento e nele demonstrais

Os ermos deste sonho e nele em desiguais
Caminhos; sei do quanto eu possa, um elixir
Ousar em verso e voz, o todo que ao sentir
Trouxesse noite rara em versos mais banais.

Amar e ter certeza, embora seja frágil
Do passo sem proveito, e mesmo quando em ágil
Cenário porventura, ainda se desenha

O tempo diz do vão e nada mais servindo
Aquém do que pudera e neste caos o infindo
Martírio desolando, ousando em velha ordenha.


Não mais me caberia ao menos um momento
E nada do que pude ou mesmo inda tentasse
Vencesse a realidade e neste torpe impasse
O corte se apresenta e nisto sigo sempre atento,

O prazo determina o quanto quero e tento
E molda o que seguisse e nesta velha face
O pouco que inda resta; ao menos já mostrasse
A força sem igual do imenso sentimento

Amar e ter no olhar a sorte mais diversa
E quando a gente busca o todo desconversa
E traça no futuro a sombra que eu buscara,

O canto em harmonia, um risco a mais que encampo
Ousando além da noite um raro pirilampo
Tomando em claridade, a noite imensa e rara.


Amiga, a vida sempre nos permite
Um novo amanhecer mesmo brumoso
E quando se percebe o todo em antegozo
Já não me caberia ainda algum limite,

E o prazo determina o quanto se acredite
Marcando o que pudera em rumo fabuloso,
Espero caminhar e nisto o perigoso
Cenário se repete e a paz sempre palpite.

Escassamente vejo o fim do sonho
E quando novo passo além componho
Invisto sem temor neste momento,

E o tanto que pudera sendo assim,
Vestindo o quanto resta dentro em mim,
Aos poucos nesta lua, amor fomento.

Já nada mais pudera quem teimava
Na luta sem descanso ou sem proveito
E quanto deste tempo sendo aceito
Gestando o coração em sonho e lava,

Minha alma sem sentido algum e escrava
Do quanto noutro tempo em raro leito
Moldando sem temor onde deleito
O corte acentuado rompe a trava.

Vestindo a solidão nada mais tento
Sequer o que pudesse contra o vento
E sendo de tal forma a fantasia

Gerando novamente o quanto pude
Espero outro momento e mesmo rude
A noite com certeza me invadia.


A morte vem rondando mansamente
E toca o quanto pude acreditar
Ousando no momento a se moldar
Toando sem sentidos corpo e mente

O mundo se mostrasse mais descrente
Regendo cada dia e me mostrar
Desnuda fantasia a remontar
O quanto na verdade impunemente.

Invisto cada passo no futuro
E sei do quanto possa e me asseguro
Presumo meus enganos costumeiros

E tento embora tolo viajante
Vencer o quanto possa e se garante
Gestando dentro da alma estes canteiros.

Seguindo cada passo do Senhor
Ousando num amor eterno e claro
Aonde todo instante em paz preparo
E sigo Teus sinais por onde eu for.

Trazendo nos meus olhos, redentor
Cenário desejado, amado e raro,
A cada novo verso a Ti declaro
Meu mundo sem sequer qualquer temor.

Amigo, irmão e Pai, meu companheiro
De todas as batalhas, mesmo rudes
Só peço que deveras mais ajudes

Quem ama teu caminho, o verdadeiro
E segue coração aberto ao vento,
Mantendo em Ti, mais firme o pensamento.


Não quero acreditar nas ânsias de um passado
Aonde o meu caminho há tanto se perdendo
Não deixa que se veja apenas um adendo
E o corte; noutro engodo, espreito lado a lado

Meu canto sem descanso agora anunciado
E o verso sem limite inverso em dividendo
Aos poucos noutra face o quanto se estendendo
Deixando cada engano, acaso abandonado.

Jogado sobre o solo, o medo continua
E bebo deste encanto aonde o nada traz
Senão a mesma voz audaz e até falaz

Deixando para trás o quanto fora a lua,
Espero algum momento e nisto sendo assim,
O medo se traçando expressa então meu fim.


Poder falar da vida enquanto amor
Ousando na palavra sensual,
O quanto imaginara nesta nau
Vencendo esta procela aonde eu for,

Abrasa-me a saudade, sei da dor
E vivo outro momento desigual,
Resumos de meu tempo em sol e sal
Ouvindo a voz de um tempo sedutor.

Jogada sobre as ondas deste mar,
Ainda que pudesse navegar
Naufrago na esperança de quem ama,

A luta não cessando um só segundo
E quando neste passo eu me aprofundo
Enfrento este caminho em lodo e lama.


A dor de uma saudade me invadindo
Tocando dentro da alma de quem sonha
E sei que a vida traça esta medonha
Audácia aonde o tempo fora lindo,

E quanto noutro sonho distraindo
A sorte se transforma e mais bisonha
Além do que em verdade nos proponha
Um tempo sem igual, audaz e infindo.

Já não comportaria outro futuro
E quando vejo a vida e me asseguro
Dos erros contumazes de quem tenta

Saudade de quem foi e não voltara
Deixando a solidão, fria seara
Enquanto uma ilusão, esta alma tenta.


Amigos pela vida eu fui deixando
E nada do que trago diz da sorte
E sem ter quem deveras me conforte
O tempo dentro da alma não é brando.

O sonho no vazio se moldando,
Restando tão somente a minha morte,
A vida já não tendo mais um norte,
Meu mundo noutro engodo se tornando.

Audaciosamente quis saber
Da sorte num suave amanhecer
E nada do que o tempo me dizia

Pudera imaginar novo momento
E quando me perdendo, ainda tento
A luz se torna mera fantasia.


O amor nos conquistando dia a dia
Traduz a cada instante outro cenário
E o quanto fosse outrora temporário
Num mar de rara luz explodiria,

Vagando sem sentido, não teria
O canto mais suave de um canário
Amor ao desenhar o itinerário
Presume o quanto quero e até veria.

O mundo se traduz felicidade
Nos ermos de quem tanto busca e agrade
Vivendo a sensação de plenitude

E nada mais deveras nos mostrasse
A vida superando algum impasse,
E nisso cada sonho nos ajude.

Já não me caberia outra saída
Senão a de tentar felicidade
E nisto vejo em ti a claridade,
Há tanto, desejada e sempre urdida,

A luz que imaginara sendo ungida
No quanto possa imensa liberdade
O mundo se traduz enquanto invade
Com toda esta beleza nossa vida.

Amar e ter no olhar o Paraíso
E quando nos teus olhos eu matizo
Bebendo cada gole da esperança

Meu rumo se aproxima dos teus passos
E embora tantos dias mortos, lassos,
Ao éter da alegria o mundo avança.

Amar e ter nas mãos o quanto pude
Vencendo os meus fantasmas do passado,
A solidão; carrego aqui do lado
E bebo a fantasia mesmo rude,

E o preço do sonhar já desilude
Deixando o coração amargurado
Tramando o que pudera e quando invado
Revejo a já distante juventude.

O amor que imaginara mais presente
Este homem mais audaz, hoje apresente
Bem mais que o mero sonho, ou ilusão.

A trama mais audaz aonde atroz
Já não sossega mais e toma a foz
Domando os desalentos que virão.


Já não suportaria a luz deste momento
Aonde o meu caminho esbarra no passado
E o quanto poderia há tanto abandonado
Gerando no final, apenas meu lamento,

E quando mergulhara além no firmamento,
O canto sem remédio, sem luta, demonstrado
Restando ao caminheiro a sorte de um legado
Ousando muito aquém do mero pensamento.

Viceja dentro da alma o brilho que procuro
E sei do grande amor, deveras mais seguro
E nele cada engano traduz uma partilha,

Vestindo o quanto pude e nada mais convença
O sonho por si só traçando a recompensa
Enquanto o ser feliz, a vida em paz polvilha.


Cuerpo de mujer, blancas colinas, muslos blancos,
te pareces al mundo en tu actitud de entrega.
Mi cuerpo de labriego salvaje te socava
y hace saltar el hijo del fondo de la tierra.
Fui solo como un túnel. De mí huían los pájaros
y en mí la noche entraba su invasión poderosa.
Para sobrevivirme te forjé como un arma,
como una flecha en mi arco, como una piedra en mi honda.
Pero cae la hora de la venganza, y te amo.
Cuerpo de piel, de musgo, de leche ávida y firme.
Ah los vasos del pecho! Ah los ojos de ausencia!
Ah las rosas del pubis! Ah tu voz lenta y triste!
Cuerpo de mujer mía, persistirá en tu gracia.
Mi sed, mi ansia sin limite, mi camino indeciso!
Oscuros cauces donde la sed eterna sigue,
y la fatiga sigue, y el dolor infinito.


PABLO NERUDA


Tocando no teu corpo, em rara espera
Vencendo os meus temores do passado,
O quanto pude crer no imenso prado
Reinando sobre nós a primavera,

A sorte mesmo quando destempera
O dia noutro tanto anunciado,
Resgate de um momento onde me invado
E bebo com ternura o quanto espera,

Ao crer nesta emoção e ver além,
Do quanto com certeza nos convém
Eu sigo cada passo rumo ao tanto,

E vendo em teu olhar a claridade
Enquanto esta emoção deveras brade
Um dia mais tranquilo e em paz garanto.


O mundo se renova a cada instante
E o quanto mais velhusco ou mesmo atroz
Não traça por si só algum algoz
Nem mesmo o mais moderno isto garante,

O todo não traduz o deslumbrante
Em consonância ouvindo a mesma voz
E nada do que possa ser feroz
Expressa o quanto pude doravante,

As ânsias são diversas e presumo
Meu passo no que tento em novo rumo
Mantendo no timão a liberdade,

No caos gerado após o não se ver
A vida desvalida em desprazer
Aos poucos sem sentido algum já brade.


O mundo se renova a cada instante
E o quanto mais velhusco ou mesmo atroz
Não traça por si só algum algoz
Nem mesmo o mais moderno isto garante,

O todo não traduz o deslumbrante
Em consonância ouvindo a mesma voz
E nada do que possa ser feroz
Expressa o quanto pude doravante,

As ânsias são diversas e presumo
Meu passo no que tento em novo rumo
Mantendo no timão a liberdade,

No caos gerado após o não se ver
A vida desvalida em desprazer
Aos poucos sem sentido algum já brade.



O mundo se renova a cada instante
E o quanto mais velhusco ou mesmo atroz
Não traça por si só algum algoz
Nem mesmo o mais moderno isto garante,

O todo não traduz o deslumbrante
Em consonância ouvindo a mesma voz
E nada do que possa ser feroz
Expressa o quanto pude doravante,

As ânsias são diversas e presumo
Meu passo no que tento em novo rumo
Mantendo no timão a liberdade,

No caos gerado após o não se ver
A vida desvalida em desprazer
Aos poucos sem sentido algum já brade.


Enquanto comportasse além do sonho
Um tempo mais feliz imerso em luz
Ao tanto quanto busco e reproduz
Meu mundo noutro passo hoje componho

E vejo a claridade onde proponho
Meu canto se mostrando enquanto o pus
Vencendo esta agonia, leda cruz
Vestindo o que pudesse e assim reponho.

A luta não cessando um só instante
O canto na verdade me adiante
Apenas o que possa e mesmo queira

A lua que ora invade cada quarto
Desenha este cenário que comparto
Traçando a minha sorte derradeira.


Não tento prosseguir nem mais pudera
Apenas conseguindo um novo sonho
Desdita traduzindo o ser medonho
Gerando o que deveras trama a fera

O prazo determina o quanto espera
E bebo deste céu claro e risonho,
Meu canto se mostrara aonde ponho
O tempo sem sentido e destempera.

Alucinadamente nada trago
Senão este cenário frágil, vago
Mergulhos dentro da alma, nada além

Do errático caminho em desventura
E quando a solução não mais perdura
Apenas o vazio me contém.

Pudesse acreditar noutro caminho
Vencendo os dissabores entre as quedas
E quanto noutro passo ainda enredas
Meu mundo se anuncia mais mesquinho,

Apenas o que pude num mansinho
Cenário aonde embora o sol já vedas
Os erros entre as sendas que enveredas
Esquecem tão somente cada espinho.

Espalho com ternura o que se faz
E sei deste momento mais audaz,
Nas ânsias de quem sabe o quanto quer,

E sinto este bafejo da esperança
Enquanto a liberdade em Cristo alcança
No amor que agora sei não ser qualquer.

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