sábado, 1 de janeiro de 2011

Inundando esse mar com mansidão
Deixando para trás velhas procelas
Assim algum futuro em paz tu selas
E tramas esperanças que virão,

As lutas sem porquês nem direção
As almas entre algemas, duras celas
E quando no final, teu sonho; o atrelas
Verás o renascer de teu verão.

Depois de tantos anos, solitário
Meu sonho do infinito este corsário
Adentra o quanto pôde e não viera,

Assim apascentando a louca fera
Vivendo todo o sonho necessário,
A calmaria enfim, a vida espera.

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