terça-feira, 25 de janeiro de 2011

MITOLOGIA CÉLTICA

MITOLOGIA CÉLTICA

01

Dagda

O deus supremo celta se apresenta
Figura paternal e protetora
Na imagem que se mostre aonde fora
O tempo quando vence uma tormenta,

Imensa força Dagda possuindo
Armado de uma clava traz em sorte
Um caldeirão aonde se comporte
A mágica poção em termo infindo,

Onipotente Ser, um deus enquanto
Vencendo o que pudesse noutro ponto
E quando de tal fonte quero e apronto
Trazendo a cada passo um novo encanto,

E tendo em raro assento a divindade
Expressa esta potência em liberdade.

02

Danu

Esposa de Dagda, deusa da Terra
Reinando sobre a vida e sobre a morte
E assim se desenhando todo norte
Aonde a realidade ali descerra,

O tempo noutro instante já desterra
O quanto poderia e neste aporte
Sem nada que deveras me conforte
O medo noutra face em fúria berra.

Ao possuir as faces mais diversas
Da Mãe, da primavera e da guerreira
E quando em Seu caminho tu te versas

Verás a plenitude e nisto crendo
A sorte desenhada derradeira
E nisto qualquer sonho é mero adendo.

03

Belenus

Deus-Sol transcende em luz suprema
O quanto se deseja e muito além
Deveras quando a vida segue e vem
O todo na verdade não se tema,

E rompe com firmeza alguma algema
E a luta se desenha sem desdém,
Marcando com seu brilho o quanto tem
Do mundo precioso em rara gema.

Belenus traduzindo desta forma
O brilho mais intenso que se vê
Em templos espalhados em louvor

Ao que se fez deveras em rara cor,
O tempo noutro tanto se transforma
E marca o quanto há vida em seu por que.


04

Lug

Um jovem deus armado com a lança
E assim se difundindo entre os caminhos
Diversos onde os celtas em seus ninhos
A cada sensação nova se avança,
E o tempo se mostrando em aliança
Vencendo os desenganos mais mesquinhos
E nisto outros momentos sem espinhos
Tramando o que pudera em tal fiança,
Assim se poderia acreditar
No quanto a vida reina dia a dia,
E o tempo neste encanto moldaria
Cenário aonde possa vislumbrar
O deus que se mostrara poderoso
E assim com seu perfil tão majestoso.


05

Sucellus


O deus da agricultura e florestas
Trazendo em suas mãos este martelo
E quando me aproximo e logo selo
A força onde deveras tanto emprestas

Gestando com ternura tantas festas
E neste desenhar o quanto atrelo
À sorte que se ousara e assim revelo
A vida se traçando nestas frestas

Enquanto ao acordar em primavera
As plantas renascendo em flor e brilho
O tempo que se mostra onde palmilho

Destino enquanto o todo assim se gera
Trazendo em natureza a companheira
Sucellus a cada instante mais se queira.

06

Nantosvelta


Nantosvelta a deusa que traduz
Fertilidade e reina sobre o lar
Enquanto se fizera desposar
Por Sucellus o tempo dita em luz

E o mundo na verdade reproduz
O quanto poderia em bem amar,
Gerando outro momento as desenhar
Caminha aonde o todo agora eu pus.

Cenários mais diversos sorte intensa
Aonde o próprio passo recompensa
Quem luta e desenhasse com denodo

Marcando a plenitude que se anseia
Minha alma neste instante devaneia
E busca este cenário como um todo.

07

Tailtiu e Macha

Deusas da Natureza, se mostrando
Na face de Tailtiu er também Macha
O quanto se anuncia e assim quando acha
O tempo se desenha bem mais brando,
O mundo de tal forma se tramando
E nesta caminhada a intensa facha
Gerada pelo sonho aonde esta acha
Trouxera o fogo sempre em contrabando,
O quanto se anuncia em claridade
E dita a cada passo a liberdade
Gestando dentro da alma o passo além,
E assim desta Natura desenhada
A sorte que se mostra enquanto brada
O todo quando a vida nos convém.

08

Epona

A deusa dos cavalos se apresenta
Na face mais sublime que se adona
Trazendo esta verdade sempre à tona
Marcando muito além do que atormenta

E assim ao ver a deusa dita Epona
A sorte que se fora violenta
Agora noutro instante se apascenta
Domesticando a fera onde se abona.

Tecendo de tal forma a liberdade
E nisto o quanto possa sempre agrade
A quem batalhe e mostre novo rumo,

Gerando a cada instante este momento
E quando o sonho além eu alimento
Marcando o que se trace em raro sumo.

09

Goibiniu

Goibiniu, este deus que fabricara
Cerveja com esta hábil e mais sublime
Vontade que deveras nos redime
Do mundo mais atroz em sorte rara,

E quando a vida fosse mais amara,
Ao ver este momento que se estime
Vencendo o quanto possa e não reprime
Vagando muito além desta seara,

O tempo na verdade nos traduz
O quanto a cada passo em nobre luz
Degusta-se em desejo mais audaz,

O tanto quanto quero se expressando
Num gole de cerveja e já brindando
Ao quanto poderia ser capaz.

10

Tan Hill

Tan Hill a divindade feita em fogo
Trazendo para todos; o poder
Que possa na verdade em bem querer
Traçar o dia a dia já sem rogo,

E sei desta vontade sem igual
Gerando outro momento em redenção
Meus passos noutros tantos mostrarão
Cenário em tão superno ritual;

O mundo se anuncia em fogaréu
E deste passo além tanto traduzo
O quanto poderia ser confuso
Alçando neste instante o raro céu

E sei deste solar momento quando
A sorte noutro tanto anunciando.

Um comentário:

Nayele disse...

Adorei!
Vc teria mais informações sobre o povo celta??
É muito dificil encontrar informações corretas. Meu e-mail: nayelenay@hotmail.com
Abraços