terça-feira, 8 de março de 2011

Amor libertação que tanto nos reúna
E faça da esperança o canto da graúna
Vencendo o dia a dia às vezes dolorido
Enquanto o meu futuro agora em paz lapido,

O tanto quanto possa a vida em paz os una
E traça na verdade além da mansa escuna
O mar quando se vença em tempo resumido
Vivendo o meu passado e nisto o consumido

Caminho sem temor enfrento doravante
Brindando com sorriso o quanto se levante
E brade com ternura a sorte que virá

Marcando a poesia e quando desde já
O tempo sem temor deveras sabe quando
O mundo noutro sonho irá se transformando.



Amor que nos liberta expressa a solução
E gera após o medo a vida em paz, perdão
Reúne dia a dia a sorte mais audaz
E trama com certeza o canto que se faz

Marcando com ternura a mesma direção
E vago sem temor durante a provisão
Do barco sem segredo e nele toda a paz
Ainda que se deixe o medo para trás

Restaura esta esperança e vaga sem pavor
Tramando o quanto possa o bem do farto amor,
Na luz que ora nos guia a senda maravilhosa

E tanta felicidade expressa tal majestosa
Vontade que se adivinha em plenitude
Do brilho aonde o olhar imprima o quanto mude...

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