segunda-feira, 25 de abril de 2011

1

Cansado de tanto viver a saudade
Na luta que possa trazer novo rumo
O quanto me endossa a vontade consumo
E mato sem medo vital claridade
Meu passo somente nega liberdade
E tanto pudesse sentir novo prumo
Do quanto viesse e nisto resumo
A sorte que eu tento, somente se evade.
Gerasse o futuro sem ter dimensão
Do quanto procuro tentando um senão
Vencido na guerra reinando em vazio
O tempo se esgota tramando este frio
Que tanto quisera jamais poderia
Traçar na esperança vital fantasia.


2

Perdoa quem ama sabendo ser vago
O mundo que pensa; deveras divago
Ousando em palavra feliz ou atroz
Calando no peito matando esta voz
De quem poderia versão onde afago
A manta que expresse somente este estrago,
O peso e o passado, caminho feroz
Do tanto que existe, redundante em nós.
Amar poderia trazer novo sonho
Dizendo do quanto moldasse o risonho
Cenário que teimo, jamais concebia
A luta não cansa quem tanto se dá
E o canto perdendo traçando o quanto há
Do que mais desejo, somente utopia.

3


Bebendo o que possa na noite sem medo
O quanto desejo somente concedo
E brado outro enredo somente por ter
O todo que vejo trazendo o poder,
Não quero o que penso sentido o segredo
Matando o caminho vital desenredo
Cenário sem rumo, mergulho em não ser
E vago sem nexo sabendo perder,
O tempo renega sementes e chão,
O mundo se expressa, torpe dimensão
Do quanto não nega vivendo sem paz,
A luta se entrega nem mesmo é capaz
De ter o que possa sem ter a promessa
Da vida que vindo já nada confessa.

4


Mergulho no espaço traçando outro sonho
E sei do que possa, verdade componho
Marcando com fúria, meu verso afinal,
Regendo o passado, meu bem cede ao mal,
E quanto pudera vencer o que ponho
No peso sentido mergulho medonho,
Vagando sem rumo, penetro este astral,
Ousando a palavra, marcando o final
Presumo o que tenha sem nada sentir
O quanto já venha podendo exprimir
O marco que pesa no todo que pude
Vencer cada passo, tristonha figura
A sorte que possa também se procura
E sei que no fundo, somente me ilude.

5


Eu entendo o caminho sem tréguas ou paz
E vejo o que possa mostrar novo encanto,
Meu verso sem rumo deveras garanto
E o peso passado já nada me traz
O quanto pudera tentar ser audaz,
O mundo sem prazo, gerado no espanto
De quem tantas vezes pudesse em meu canto
Falar da verdade que tanto desfaz.
O medo sem nexo, verdades esconde,
O tanto que quero, meu mundo responde
E nada mais vejo, sinais do vazio,
Aonde o meu passo talvez não pudesse
Trazer o que tanto desejo por messe,
E sei que mergulho num vão desvario.

6

Cadencio o passo sentindo o perfume
De quem tanto quero sabendo do fim,
Gerando o vazio, matando o jardim
E nada do quanto pudesse consume,
Vagando sem rumo, sentir no teu lume
O quanto pudera viver dentro em mim,
Nadando em promessa viver sempre assim,
Ainda que tente jamais me acostume.
Não quero a palavra sem ter qualidade
Nem mesmo outro tento, vencendo a saudade
Do verso sem nexo, verdade medonha
E quanto se possa trazer novamente
O quanto se queira tomando desmente
O que na verdade, minha alma proponha.

7

“Não chores meu filho”; cenário diverso
Do tempo onde pude viver cada verso
Vagando sem rumo mesquinha figura
Que tanto em vazios hoje configura,
Não quero teus erros, nem mesmo disperso
Meu mundo onde possa sentir o universo
Que tanto se molda palavra procura
E gera sem medo, verdade que apura.
Retorno ao passado vivendo o que pude,
A luta desenha saudade me ilude
E nada se faça aonde pudera
Trazer tão somente no olhar rude fera
O manto rasgado, meu tempo passou,
Do quanto tentara, já nada restou.


8


Nos sonhos as asas que trazem promessas
As páginas rotas, ausente esperança
O quanto denotas e nada mais lança
Assim quando rude, já não recomeças,
Vencendo o caminho, mergulho onde expressas
A fúria que trazes, aumenta a lembrança
A vida em tais fases, sem ter confiança
Marcando a palavra trazida às avessas
Já não pude e tento seguir novo rumo
Bebendo o passado vagando me assumo
E sei do que tente na vida tenaz,
O mundo apresente somente o que vejo
E bebo em tal sorte, vivendo o desejo
Que possa tramar o quanto se faz.

9

Já não sei de nada mudando esta história
A luta se mostra somente redime
Quem tanto pensara, mas sabe e suprime
O amor que não veio, vacante memória.
Queria outra senda menos merencória
Ao menos pudesse num templo sublime
Viver fantasia, mas nada se prime
No canto onde a vida tramasse a vitória.
O peso dobrando meu corte aprofunda,
A sorte se farta na luta que inunda
Meu mundo vazio, sensato ou vulgar,
No quanto pudesse viver, festejar
Abrindo o meu peito, sangrando este amor
Que um dia julgara, ser meu redentor.

10

Amor; Gabriela, não pude sentir
Vontade sem termos aonde encontrar
Qualquer tom diverso, momento ao luar,
E sem tal cenário mortalha é porvir.
Já não caberias e sei quando a vir
O quanto felizes os sonhos, vagar
Na sorte que emana, procuro um lugar
Que possa sem medo tramar, resumir.
Meu passo se cansa num ato constante
A vida que trazes apenas garante
O que desejara, mas nunca tivera
Palavra que tentas, ausência sincera
O verso notável, a luta se expressa
E o peso do tempo, renega a promessa.


11

Não quero mais falar do grande amor
Tampouco me interessa o que viria
Ousando nesta sorte em agonia
Vivendo simplesmente por rancor,
Não quero este cenário redentor
Envolto nas entranhas da magia,
Nem mesmo o quanto molde em heresia
A vida deste parco sonhador.
Gestando o que não veio e nem soubera
A sorte numa espreita, leda espera
Vagando sem sentido em noite escura,
Apenas o desejo que se vê
O tempo na verdade sem por que
Aos poucos, novamente me tortura.

12



Não sei de qualquer canto aonde eu possa
Viver em harmonia o quanto quis
E sinto que pudera ser feliz
Ousando noutra sorte, apenas nossa,
O verso que deveras já se apossa
O tempo se desenha por um triz
E sei do quanto fora um aprendiz
Que a cada novo engano gera a troça.
Amar e crer no fato, meramente
Transcende ao que em verdade tanto mente
Arremessando ao nada que hoje sou,
Depois de tanto tempo procurando
Um dia mais suave, mesmo brando,
Apenas o passado enfim restou.

23

Não quis e não pudera ter alguém
Que tanto desejasse outro caminho,
Se eu sei que seguirei sempre sozinho
O fim em liberdade me convém,
O quanto desta vida nada tem,
O passo mais atroz, duro e mesquinho
Fazendo da esperança um novo ninho,
Deixando para trás tanto desdém,
O prazo determina o fim de tudo
E sei que no final quando me iludo
Expresso a solidão que não sossega,
A vida se desenha e segue cega
Sem ter qualquer paragem, simplesmente
E o que mais desejara agora mente.


24


Há tanto que se veja o que não creio
E beba cada gota deste vão
Momento que tortura em dimensão
Diversa desta quando diz receio,
O passo se trazendo e de permeio
As tramas desta espúria solidão,
O medo se alastrando pelo chão
Semente que decerto eu não semeio.
Negando qualquer sorte onde pudesse
Tentar acreditar na rara messe
De ter felicidade, finalmente,
O verso sem sentido e o tempo rude,
Aonde cada passo se transmude
Modula o pensamento e também mente.

25

Já nada mais coubera em minha vida
Senão a mesma sorte que trouxera
A dura certidão, mesmo insincera
Da luta tantas vezes envolvida
Na sorte que pudera reprimida,
A vida noutro tom, velha quimera
O quanto do passado destempera
E marca a solidão enquanto acida,
Numa ávida loucura, a reticência
O tempo marca a dura coincidência
Ciências tão diversas, riso e pranto,
Depois deste vazio que se trama
Apenas revivendo cada drama
E o verso sem proveito algum garanto.

26


Não quero crer no que talvez viesse
Marcando em luz este cenário breve
O meu caminho em descaminho atreve
E gera apenas o que pude em prece.
Ainda quando o meu momento tece
A vida quantas vezes quis mais leve
Gerando a paz e na verdade neve
Sentindo na alma o que resulta em prece.
Vacante sonho em tempestades feito,
O quanto pude e na verdade aceito
Expressaria o meu desejo em paz,
Ousando crer na liberdade imensa
O todo venha e se puder compensa
A própria sorte que o passado traz.

27


Já não pudera desejar um rumo
Aonde o meu caminho se percebe
Seguindo sem sentido a velha sebe
E nisto pouco a pouco me consumo,
Vestindo a fantasia aonde aprumo,
O verso sem sentido que me embebe
O quanto deste amor louco concebe
O tempo sem saber quando me esfumo.
Apenas poderia ser assim,
O mundo renovando dentro em mim,
A vida que se fez em novo som
A lua se desnuda na janela,
Porém o quanto a vida se revela
Desfaz a velha prata em tosco tom.


18

Não pude conceber outra verdade
Sequer a que queria mais sutil,
O tempo noutro tanto se partiu
E trouxe a velha sombra da maldade,
O verso traduzisse uma saudade,
Embora saiba o sonho ser mais vil,
O canto que devora e repartiu
A luta sem saber de qualidade,
Esbarro nos meus erros, meu passado
E quando sem certeza ora me evado
Vagasse pelas tramas mais felizes.
Ousando acreditar no que não veio,
Apenas sigo em raro devaneio,
Trazendo o quanto agora me desdizes.


19


Já não me caberia acreditar
Nos tantos e diversos elementos,
Os dias entre mágoas e tormentos
A vida não traria outro lugar,
O verso sem saber onde encontrar
Além da tempestade em duros ventos,
Ousando acreditar nestes momentos
Semente que aprendi a semear.
Negar uma palavra que console
Beber o sofrimento em cada gole
E ser apenas isso e nada mais.
Invisto o que procuro em cada verso,
E sei do meu anseio ora disperso
Envolto nestes tantos temporais.

20


Jamais eu pude ver quem me conforte
Não quero acreditar no que não veja
A sorte se desenha em tal peleja
E sei do que se trama em rude corte,
Apenas a verdade não suporte
O todo que esta vida não almeja
Marcando da maneira como seja
A vida sem sentido, sem um norte.
Risíveis noites dizem do abandono
E quando me procuro, perco o sono
Jogado na sarjeta da esperança,
O mundo que criei já não existe,
O meu olhar se perde, ausente ou triste
E a própria desventura ora me cansa.


21

Já nada poderia ousar quem tanto quis
Vencer a tempestade e ter noutro momento
A vida que pudera e sabe o sentimento
Porquanto a própria sorte escolhe outro matiz,
Meu verso se moldando aonde eu já desfiz
O quanto se queria e vejo e não fomento,
Perdendo a direção em torpe sofrimento
Vivendo o quanto pude apenas por um triz,
Navego em mar imenso e nada mais traria
Senão a dor cruel intensa fantasia,
Versando sobre o medo e nele me entranhando,
O mundo se moldara apenas desde quando
O tempo sem ter tempo expressa esta agonia
O que mais desejara agora desabando...


22


Não quero uma palavra e nem sequer o rumo
Seguindo passo a passo um mundo mais diverso
Ousando acreditar na insânia de algum verso
Enquanto sem razão, deveras eu me esfumo,
Tentasse no final o quanto não consumo
No passo que dera um tempo mais perverso,
Gerando o que pudera e nisto sigo imerso
Pousando noutra cena em raro e ledo sumo.
Vencido companheiro, a luta não descansa,
Após o que se veja a vida em vã lembrança
Numa esperança atroz gerando a fúria em mim,
Falando logo após do quanto e quando vim,
Matando o que se creia em nova imprecisão
Meus olhos no final já nada mais verão.

23


Palavra que se perde em tom mais agressivo
O mundo que vivera e sei ser tão distante
Apenas o que resta e nada mais garante
Enquanto sem um cais, apenas sobrevivo.
O verso se moldara e sendo um lenitivo
O prazo se permite e sei quanto adiante
A vida noutro caos, um velho navegante
O sonho sem timão, meu momento não vivo,
Quisera qualquer luz e nada, lua ou sol,
Somente a dura treva ousando no arrebol
Marcando com astúcia o quanto quis outrora
O preço a se pagar, o vento não cessara
E sei da tempestade; atravesso a seara
Enquanto esta saudade, aos poucos me devora.


24


No tempo sem quesito, o risco sem defesa
A luta me mostrando o quanto poderia
A vida sem saber sequer da fantasia
Gerando em todo caos, apenas outra presa;
A porta já se abrira e nada diz surpresa
A morte num instante, apenas agonia
O verso que garante a sorte mais sombria
E o vento arrebentando inteira a fortaleza.
Não quero por resposta apenas solidão,
O sonho que se molde um verso temporão
E o manto destruído envolto no meu sonho,
Certeza do que tenho e bebo sem segredo
Aonde com firmeza em paz tento e procedo
Traçando o quanto quero e sei, mesmo componho.

25

Não pude acreditar nos ermos de minha alma
E sei do quanto a vida expressa em tom atroz
A sorte se perdendo o tempo logo após
O mundo se traçando em mero medo e trauma,
Já nada mais pudera enquanto o verso acalma
Matando o que seria um dia mais feroz
E sei que poderia apenas ver a foz,
Embora reconheça o amor, inteira palma.
O quanto mais suporto e mesmo até procuro
Traduz o meu caminho, embora seja escuro
Restando pouco ou nada, apenas o que trago
Vencido pelo tempo em dor e tempestade
O prazo delimita o quanto já se evade,
Marcando em tom cruel o sonho em doce afago.

26


Num ritmo mais sutil o verso se apresenta
E gera o que pudesse e não mais se veria
O tanto quanto quero e bebo em utopia
A sorte na verdade, a morte mais sangrenta,
A luta que decerto apenas apascenta
O mundo quando vejo a força em fantasia
O verso sem sentido e o todo que teria
Após a tempestade outra vaga tormenta.
Esbarro no meu erro e vejo apenas caos
Os dias que virão deveras serão maus
E os ermos de minha alma, expressam o vazio
Que tanto quanto quero, em lutas desafio.

27


Recebo de teu sonho o vento que permita
A noite mais suave e nela outro momento
Rondando e libertando o velho pensamento
Onde tanto lapida a sorte, esta pepita
E tudo quanto quero apenas se repita
Enquanto novo passo além sempre fomento,
Vivendo plenamente exposto ao manso vento
Que tanto se deseja e sempre necessita
Minha alma não se cansa e segue seu caminho,
Enquanto no passado, eu fora tão sozinho,
Agora do teu lado eu quero e sinto além
Do tanto que já veio e sei sempre virá
Marcando o quanto tento e vivo desde já
Trazendo o que em verdade amor sincero tem.

28

Não pude imaginar apenas o que vejo
Somente o que traduz a sorte ou mesmo após
O quanto se transmite e gera em mansa voz
A luta que se molda em sórdido traquejo,
Ouvindo da esperança um som, um claro arpejo
O vento onde me assola a vida mais feroz,
E sei que se entranhando em rudes, duros nós
O tempo traduzindo o quanto ora desejo.
Não pude adivinhar sequer a dimensão
Do quanto poderia e sei que inda virão
Os olhos no futuro o tempo sem sentido,
O canto mais agudo, o verso que buscara
A lua que desejo e sei ser tão mais clara
Enquanto o meu caminho em paz quero e lapido.

29


Jamais pudera ver alguma luz enquanto
O vento se mostrara em tom bem mais feroz,
O quanto resistira gerando dentro em nós
O medo que não possa e o tempo não garanto,
Escárnio simplesmente? Ou mero desencanto?
Eu sei que na verdade o mundo segue após
E nisto se desenha o tempo mais atroz
A solidão recobre em fino e torpe manto
Gerasse o que não veio e nunca mais veria,
A sorte sem proveito, a vida em ironia
O corte mais atroz e o peso do passado,
A luta sem sentido, o vento desenhando
Um mundo aonde possa o todo ser infando
Enquanto do teu lado, eu tento, mas me evado.

30

Não pude acreditar no tempo sem resposta
A faca perde o corte e o mundo já desaba
O verso no final a sorte não se gaba
Do quanto poderia e ter a face exposta
Na luta que se perde e sei da velha aposta
O todo que queria aos poucos já se acaba
Pensara ser castelo, apenas mera taba.
E o medo se anuncia a cada novo não
Somente se previa a ausente solução
Do peso que me enverga o canto sem proveito
E tanto quanto eu possa espalho ao vento o canto
E apenas o que traço em sonhos; mal garanto
E em plena solidão, deveras eu me deito.


31

O meu verso deveras garante
O que a vida pudesse trazer
A vontade de tanto poder
Ter o amor de quem quis doravante
Na palavra se vendo um instante
Regenera o caminho de um ser
Que pudesse somente perder
O que tenta e decerto se espante.
Vejo a luz que irradia horizonte
Nela o tanto que quero me aponte
Um cenário sublime e gentil
De quem tanto eu pudesse sentir
A vontade de novo porvir
Neste amor que meu sonho previu.

32

Já não tenho sequer o passado
Nem tampouco o quanto virá
Esperança talvez um maná
Onde o tempo se fez ansiado,
O meu sonho se traz por legado
Desejando além do que já
Transformara o velho recado
Na vontade que a paz me trará.
Seduzido por quem eu desejo
Na verdade aproveito este ensejo
E mergulho em teus braços, querida
Com a fúria de quem tanto amou,
O caminho traduz e além vou
Tendo amor como nossa saída.

33


Já não quero saber do futuro
Nem tampouco o quanto se traz
Outro sonho vivendo este audaz
Caminhar que deveras procuro,
Encontrando o quanto asseguro
Noutro tom meu desejo se faz
Mergulhando meu sonho voraz
Num momento onde amor configuro.
Vejo apenas a sorte que tente
Novo rumo que sendo frequente
Permitisse um segundo onde além
Do que a vida traduz liberdade
Traga sempre a vital claridade
Traduzindo o que o encanto contém.

34


Já não cabe falar do passado
Nem tampouco mentir, falsa luz
O que tanto em verdade conduz
Traz o verso diverso e negado
O meu mundo enquanto me evado
Traduzisse somente outra cruz,
No caminho o que tanto seduz
Mostra o canto feroz, mas vedado.
A palavra se espalha no vento
Outro tanto deveras invento
Mergulhando no mar da esperança
O que pude jamais, eu terei
A verdade rondando outra grei
Meu momento no vão já se lança.

35


Terminando esta incerta viagem
Pelo tempo que tanto queria
Outra sorte jamais poderia
Transformar qualquer luz em miragem,
Nosso amor, tão feroz paisagem
Senda audaz e diversa e sombria
O meu canto no nada teria
Novo corte em diversa visagem.
Minha voz nada mais representa
Tão somente a verdade em tormenta
O que pude viver no passado,
Nada mais se permite depois
Envolvendo; portanto, nós dois
Nosso amor fora um duro legado.

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