sábado, 23 de julho de 2011

UMA ESPERANÇA

O quanto quis amar e não sabia
Das tramas e dos erros costumeiros,
A vida se anuncia e dos canteiros
Nem mesmo qualquer sombra de alegria,
Apenas meramente fantasia,
Aonde imaginasse jasmineiros,
Ocaso traz os dias derradeiros
E o velho desencanto hoje me guia.
Saudades do que fui e não mais vejo
Sequer a menor sombra nesta estrada,
A noite tanta vez enluarada
Se existe claridade; algum lampejo.
Porém viceja na alma esta esperança,
E mesmo contra tudo, enfim, avança...

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