quarta-feira, 24 de agosto de 2011

- NÃO!

O tempo ao nos trazer sabedoria
Impede a derrocada da esperança,
Mas quando no vazio a vida avança
O que deveras inda em dor me guia

Apenas tempestade e ventania
Ausente do meu peito a temperança
A sensação feroz desta vingança
Que a cada novo não a vida urdia,

Percebo ser inútil cada sonho
E tanto quanto posso até me oponho
Ao vândalo fantasma da ilusão

E morto antes do tempo nada vejo,
E quando alguma luz inda desejo,
O peito mais silente grita: não!

Nenhum comentário: