sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Catherine

Catherine

Em Catherine vejo a imensa luz
Do amor que se transcorre de tal forma
Marcando o quanto possa e se transforma
No todo que deveras me conduz,

Ao quanto poderia e se o propus
Agindo com ternura, em clara norma,
O prazo que deveras se deforma
Escolhe no momento o quanto o pus,

Vagando sem destino em noite mansa,
O tanto que pudera já se alcança
Vestígios de uma sorte sem igual,

Amar e ser feliz, eis o que basta,
E mesmo numa vida audaz ou casta,
Num ato que se faz consensual.

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