sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Claudina

Claudina

Olhando claramente o meu passado
Nos ermos de uma vida sem sentido
O tempo noutro enfado resumido,
O verso tantas vezes desolado,

E quando mesmo fútil tento e brado
Vagando sem temor de nada olvido
E sinto o que pudesse em presumido
Cenário sutilmente desbravado,

E tanto se desenha ao que destina
O sonho que; envolvendo, ora Claudina,
Ditame de um caminho feito amor,

E nesta maravilha tantas vezes,
Olhando o que buscara há vários meses,
Encontro este cenário redentor...

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