sábado, 10 de setembro de 2011

IFIGENIA

IFIGENIA

Saudáveis sensações do amor supremo
Em Ifigênia vejo este momento
Enquanto segue livre o pensamento,
Em clara fantasia nada temo,

A vida não comporta um ato extremo
Se corriqueiramente em desalento
Traduz o quanto reste em sofrimento,
Porém – um libertário – em ti me algemo.

O mundo traz diversas sensações
E nelas estas luzes que compões
Ousando em passos mansos vida afora,

O barco que à deriva se encontrava,
Uma alma feita em fúria, em fogo e lava,
Agora, calmamente em ti se ancora...

Um comentário:

Anônimo disse...

BRAVO!
Um belo Soneto leio aqui!

Ifigénia (português europeu) ou Ifigênia (português brasileiro) (em grego antigo: Ἰφιγένεια) era, na mitologia grega, a filha mais velha de Agamemnon e Clitemnestra, irmã de Orestes e Electra e sobrinha de Menelau e Helena. Princesa de Micenas e símbolo de auto-sacrifício feminino. Seu nome significa "forte desde o nascimento".[1] Eurípedes morreu sem concluir as peças, então várias versões existem na tentativa de concluí-la seguindo as inteções originais do autor. Acredita-se que Eurípedes, o jovem, filho ou sobrinho de Eurípedes, concluiu a peça e a apresentou 400a.C onde ganhou o primeiro lugar pela obra.

Efigênia Coutinho