sábado, 10 de setembro de 2011

ISABELA

ISABELA

O quanto eu poderia nesta sorte
Traçar o que deveras mais espero
E sendo na verdade ora sincero
Procuro quem decerto me conforte,

A vida se mostrara em medo e corte,
Olhar sem horizonte, o mundo fero,
E o tanto que por certo destempero,
Renega ao caminheiro algum suporte.

Mas quando novo encanto se revela
Nas claras emoções, vejo Isabela,
E bebo desta imensa maravilha,

Não vendo do passado algum resquício,
O novo amanhecer já tendo início
E nele esta esperança em paz palmilha.

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