sexta-feira, 2 de setembro de 2011

NADA - Dueto

Eis que chega logo a madrugada,
Fico a te esperar na caminhada,
Foges assim por essa estrada,
Como se eu fosse a tua nada!

BY SOL Figueiredo

O quanto te esperei e não vieste
Procuro algum momento aonde veja
Imagem que deveras se deseja
Reflexo de uma dádiva celeste,

Enquanto noutro instante a sorte ateste
Somente o que porfia em vã peleja
Minha alma tantas vezes te deseja
Um vale vendo além um Evereste.

E o sonho se perdendo a cada ausência,
O mundo se presume em excelência
E a vida emoldurando em fútil tela

O quanto poderia e nunca fora,
Minha alma se mostrando sonhadora,
Apenas neste nada se revela...

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