quinta-feira, 29 de setembro de 2011

TEU NOME

Minha mão anda cansada
De tanto escrever teu nome
Pela noite, madrugada,
Em cada canto ou calçada
Vasculho toda cidade,
Não encontro nem metade
Do que fomos e mais nada,
Nada mais quero da vida,
Minha esperança perdida,
Não consigo disfarçar,
Procurando no luar
O que restou de meu mundo,
Nesse universo que inundo
Com meu canto sem sentido,
Por mais que tenha vivido
Tudo se perdeu, sentido
Nenhum tem mais essa vida,
Que antes tivesse perdida
Do que perder quem amei.
Preciso saber onde estás,
Se existes ou se partiste
Onde encontrar essa paz...

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