sábado, 10 de setembro de 2011

-Um Mar de Amor

Um Mar de Amor

Rolando pelas vagas, velhos mares,
Armadas de delírios e desejos
Sereias e serpentes nos luares,
Entregam-se ao amor, profanos beijos...

Netuno em desespero, enciumado,
Espera da sereia um vão carinho.
Depois de tantos anos de noivado,
O deus sabendo a dor de ser sozinho...

A serpe enluarada nada teme
Encontra na sereia um belo par,
O mar numa tsunami, em ondas treme,

Explode em mil orgasmos, ao luar
Que assiste calmamente o desenlace
Das caudas desejosas, no entrelace...

Nenhum comentário: