sexta-feira, 14 de outubro de 2011

AH! COMO EU TE AMO..

AH! COMO EU TE AMO..

Nas noites frias quando, enfim, não tenho
O calor de teus braços me acolhendo,
A tristeza invadindo tudo, fecho o cenho,
Pouco a pouco, perdido vou morrendo.

Mal acredito, nada resta. Venho,
Em caminhos tortos me perdendo...
Nessa procura, no vazio embrenho;
Não consigo saber nenhum adendo...

Te quis, decerto essa certeza foge
Não me deixou, sequer, sentir o alforje
Que pesava atroz me machucando os ombros...

Não sei mais repartir sequer o peso,
Só me resta encolher quem fora teso;
E recolher meus restos dos escombros...

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