sábado, 22 de outubro de 2011

EM NOME DO AMOR

EM NOME DO AMOR

Em nome deste amor que nos maltrata
E enquanto me entorpece; me atormenta,
Por mais que a poesia seja ingrata
A noite em mil prazeres, violenta.

A vida sem te ter escorre lenta,
O fogo do desejo me arrebata
Depois quando a poeira cessa, assenta,
Percebo as cicatrizes da chibata

Que lanha minhas costas, fúria imensa,
Mas sei quanto é divina a recompensa
Que tenho entre os teus braços delicados.

Sentir o teu perfume, ser teu par,
O lume da paixão a nos tocar
Momentos sem igual, iluminados...

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