sábado, 22 de outubro de 2011

ESTÚPIDA ESPERANÇA

ESTÚPIDA ESPERANÇA

Parecias o sol numa alvorada
Tornando a mocidade mais festiva,
A vida maviosa e iluminada,
Diamantino sonho, a noite criva,

Depois da juventude terminada,
Uma figura estranha e tão altiva,
Do sol, triste poente, resta o nada,
Até do seu calor, a vida priva...

Maldita treva toma este cenário,
Aurora há tanto tempo foi embora,
O mundo, num instante temerário,

A negra escuridão, matando estrelas.
Minha alma de esperanças se decora
Na estúpida ilusão de poder tê-las

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