sábado, 8 de outubro de 2011

Meu amor

Meu amor, não saber por onde anda,
Embriagado, restam-me tremores.
É jóia rara, como um urso panda,
Quem me dera sentir perfume e flores...

Sua festa, clarins tocam na banda;
Nas ruas, alamedas dos amores...
Tanto quero, liberto-me em Vanda,
Seus caminhos, por onde vai, olores...

No sentimento, lúdico, d’amor;
Por um momento, vértice de luz,
Vanda me faz sentir por onde for,

A vida leve, é breve minha cruz,
Deste cenário, sigo sendo ator,
Ao fundo um cego, triste, toca blues...

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