sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A MORTE DO POETA

A morte do poeta; o sonhador,
Em meio à dura e fria realidade,
Do etéreo, este banal navegador,
Que ao fim não deixará sequer saudade...

Cultiva no seu peito, o riso e a dor,
Buscando esta ilusão; eternidade.
“Poeta, com certeza um fingidor”
Transformando utopias em verdade.

Amante das espúrias ilusões,
Um vagabundo e tolo coração,
Um náufrago sedento de emoção,

Entregue muitas vezes aos leões,
Um cínico palhaço, um menestrel,
Que mesmo em pleno inferno encontra o Céu...

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