terça-feira, 1 de novembro de 2011

DELÍRIO

DELÍRIO

Quem sabe irá chegar uma princesa
Depois do baile, nua em tua cama.
Na esquina da ilusão, farta beleza,
Abaixo da cintura, cone em chama.

Orgástica emoção de correnteza
Vagando sobre o céu mergulha em lama,
E chega tão voraz, estende a mesa
E o fogo da paixão, logo reclama

Adentra no teu quarto, faz a festa,
Algemas, espartilhos, lingeries,
Princesa mezzo santa e meretriz.

Poreja com vigor, abrindo a fresta,
Numa sucção bem feita, chega ao cume,
E foge, num instante, vaga-lume...

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