sábado, 12 de novembro de 2011

DEPOIS DE TANTO TEMPO

DEPOIS DE TANTO TEMPO

Depois de tanto tempo procurasse
Algum momento feito em luz e glória
Assim ao renovar a velha história
Apenas se veria o mesmo impasse,

Servindo de repasto a quem passasse,
Vencido caminheiro em merencória
Noção do que pudera em tal memória
Viver o quanto reste em desenlace,

O velho já cansado enfrenta o mar,
Aonde não pudesse navegar
Senão tentando apenas novo porto,

O cais distante diz dos dias vãos
E mortos sem sentido, velhos grãos,
O rumo se anuncia ledo e torto.

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