sexta-feira, 11 de novembro de 2011

DISTANTE AMOR

DISTANTE AMOR

Amor que tão distante não percebo
Qual fora tenebrante solidão.
Dos ventos que, sozinho, inda recebo,
Não vejo nem sequer uma emoção...

Amor que não me sai do pensamento,
Embora se transborde em amargura.
Vagando minha noite em sofrimento,
Eu sinto, nesta aurora, uma ternura..

Quem sabe meu amor, ao se levar
Por ondas inclementes, venha à praia.
A lua refletida neste mar,

Abraça tantas ondas e desmaia.
Talvez quando retorne traga a luz,
Qual lua que no mar se reproduz...

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