sábado, 12 de novembro de 2011

NÃO FALO DESTE SONO.

Não falo deste sono que não chega
Nem canto inutilmente estes meus versos.
Amor que tanto tive não se nega
Nem mesmo nos tormentos mais diversos.

Amor que sempre tramo e já me aflige
Não venço nem sequer serei vencido.
Os rumos desta vida quem dirige
Amor que se negara dividido.

Agora que pressinto tua ausência
Nas noites mais doridas, sem teus braços.
Aqui, deitando longe dos abraços,

Espero a tua lúcida anuência
Para deitar de novo meu cansaço,
Teu colo, meu caminho e meu regaço...

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