sábado, 5 de novembro de 2011

SONHADORA...

SONHADORA...


Por vezes imagino alguma fonte
Que possa traduzir outro cenário
Diverso do que trago, imaginário,
Tomando já de assalto este horizonte,

O medo a cada passo se desponte
Embora seja um mal tão necessário,
Enquanto o caminheiro solitário
Não tem sequer além, a estrada e ponte.

Não quero mergulhar dentro de mim,
O tanto que se eclode num motim
Expressaria o fim do que eu já fora,

A farsa se desdenha noutro ensejo
E quando a solução; busco ou desejo,
Minha alma se presume sonhadora...

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