sábado, 10 de dezembro de 2011

INCOERÊNCIAS

INCOERÊNCIAS


Guardadas nesta jaula, incoerências
Medonho olhar tomando este horizonte
Bem antes que meu passo desaponte
Não quero nem preciso mais clemências
Urdidos pelas mãos das inocências
Imensa poluição tomando a fonte,
Não posso e talvez sequer aponte
As mortes que carrego em prepotências.
Acolho os meus fantasmas e me vingo
Embora saiba bem cada domingo
Do peso da semana que virá,
Acréscimos de dores e discórdias
Não quero nem pretendo em tais mixórdias
Colher o que plantei aqui ou lá.

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