sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

O QUE PUDESSE

O QUE PUDESSE

Não mais quero o que pudesse
Nem tampouco o quanto vinha
A saudade é toda minha
Como fosse velha prece,

O caminho que se tece
A lembrança que não tinha,
Esperança me convinha?
Nem palavra ora se esquece,

Vejo o fim de cada jogo
A lembrança neste fogo
Que incandesce o quanto veio,

Resumindo cada verso
No que tanto sei disperso
No que tanto sinto alheio.

MARCOS LOURES

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