quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

SEM RUMO

SEM RUMO

Meu rumo se perdera entre os penhascos
Escarpas e falésias, cordilheiras,
As sortes se mostrando traiçoeiras
Amores são dos sonhos vis carrascos,

E quando se percebem noutros frascos
Venturas que julgara verdadeiras
Aos poucos dos meus olhos tu te esgueiras
E sinto o teu terror, temores, ascos.

Não pude ser feliz e isto já basta,
Ingrata realidade se contrasta
Com todo o sonho imenso em que vivi,

E quando me percebo em tanta dor,
Porquanto pude ser um sonhador,
Apenas um fantasma eu vejo aqui...

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