terça-feira, 3 de janeiro de 2012

TALISMÃ

TALISMÃ


Enquanto o teu divino ser rodeio
E faço dos meus sonhos, talismã
E nele mesmo quando a noite é vã
Desejos delicados tomam seio

Em túrgidas delícias banqueteio
Carícias vão cumprindo o seu afã
E sei do sol imenso na manhã
Após este luar sublime e cheio.

Servindo-te querido, te percebo
Enquanto com furor em ti me embebo,
Na bela maravilha especular

Aonde multiplicas meus prazeres
Ressonâncias nos nossos bem quereres
Um gozo que aprendi multiplicar...

MARCOS LOURES/VALMAR LOUMANN

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