terça-feira, 24 de janeiro de 2012

TEMPORAIS

TEMPORAIS


Não deixe que esta luz inda se apague
E traga a escuridão que não desejo,
No amor o céu deveras azulejo
Enquanto em mil carícias já me afague,

Por mais que uma ilusão ainda estrague
A força ensandecida que prevejo
No quanto deste encanto sempre almejo
Por ondas tão diversas cedo vague

Aperte-me com todo o teu carinho,
E não te deixarei jamais sozinho
Ao enfrentar os vários temporais,

No amor que nos demanda tanta glória
A sorte transformando nossa história
Florindo em paz superna, um raro cais.

VALMAR LOUMANN

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