segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

6/2

Trazendo em perfeição um lenitivo
Que possa noutro instante modular
O verso quando busco algum lugar
E mesmo no vazio ora me privo,

Do tempo mais atroz e sei que vivo
Vestindo a minha força a divagar
Morrendo noutro instante no além mar
Já não concebo mais o canto altivo

E verso sobre a morte impertinente
E quando na verdade o que se sente
Espalha em tantos mares o vazio,

E quanto mais ondula esta esperança
A vida sem certeza nada alcança
E o verso traduzindo o que recrio.

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