sábado, 18 de fevereiro de 2012

Sombria

Sombria


É certo que pequei, eu não discuto.
Errei ao perseguir teus mansos passos.
Tantas vezes, perdido fui tão bruto.
Outras tantas? Busquei-te em vãos abraços...

Ao longe, transtornado, então me enluto;
Por ter, assim momentos mais devassos,
Tens razão: destruir um podre fruto,
Rebentará, decerto, frágeis laços,

Mas peço, por favor, por caridade,
Não deixes este sonho se acabar!
Em vão, uma esperança ora se evade,

A luta se mostrou rude e vazia
À noite sem saber de algum luar
Expressa esta incerteza mais sombria.

Loures

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