quinta-feira, 1 de março de 2012

Da janela do quarto, solitário,

Da janela do quarto, solitário,
Ao ver a tua sombra desfilando,
Meus olhos vão seguindo itinerário
E, aos poucos, dos teus olhos, desviando...

Não quero que tu saibas deste amor
Que traz a poesia em minha vida.
Vencendo tanto tempo sem sabor
A noite se adormece distraída.

Há musica nas ruas quando passas,
Há brilhos diferentes, há romance.
As folhas que no chão, tu sempre amassas,

Impedem que a batida já te alcance,
Do pobre coração que se dispara,
Sentindo esses teus passos, minha cara...

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