sexta-feira, 2 de março de 2012

Desesperanças...

Desesperanças...

Quem dera se eu pudesse ter nas mãos
O quanto imaginasse e não viera,
A sórdida expressão da vida austera
O passo entre diversos, vagos, chãos,

Cenários sendo abjetos seguem vãos,
Os sonhos alimentam tal quimera
E a morte se aproxima e enfim se espera
O renascer em novos, podres grãos.

Levado pelos ventos e tempestas
Ao mesmo tempo enquanto luzes gestas,
Sombrias ilusões eu acalanto,

Porém a cada passo a negativa
Expressa o quanto apenas sobreviva,
Deixando uma esperança nalgum canto...

Loures

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