Não creio nos meus próprios passos quando
O mundo se desenha em tons sublimes
E mesmo quando além de tudo estimes
O verso noutro tom irei moldando,
Ainda quando possa me entregando
Vencer o que de fato me redimes
Encontro meu passado envolto em crimes
E neles o retrato mais infando,
Ousasse perceber alguma culpa
Do quanto na verdade se desculpa
E gera a mesma luta ora incessante,
Não pude e não devesse ser assim
Iniciando a velha história pelo fim
No quanto poderia e em vão garante...
Loures
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