sábado, 24 de março de 2012

Nas espirais do tempo

Nas espirais do tempo amores esquecidos...
A vida prega peça em quem não tem memória.
Viver um grande amor é se render à glória.
A vida é festival dos amores vividos...
Lembro-me, adolescente, em tempos ermos, idos.
No começo do sonho em que resume a história
D’homem envelhecido, essa dor peremptória
Da saudade cruel de amores vãos, perdidos...
Morava na cidade, a mais doce menina
Que tinha, com certeza, a boca mais divina
Entre todas. Rainha, a mais bela da vila...
Em plena juventude, instintos incontáveis.
O beijo não sacia, as noites memoráveis.
No centro do meu mundo em gozo, amor destila..

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