sábado, 24 de março de 2012

Sinto-me frágil, ágil, imbecil.

Sinto-me frágil, ágil, imbecil.
Impropérios, carinhos que me dizes...
Na certa, pensará: fomos felizes,
Amor, quando inconstante, é muito vil...
Não tentes enganar, não sou servil,
Descoramos portanto esses matizes...
Eu apenas ganhei mais cicatrizes,
Nas ondas que perdemos, dor pariu...
Caçoas dos meus versos, sou estúpido,
Não quero mais sorver, nem restar cúpido...
Apenas navegar, pois é preciso...
As bocas escancaras, nada sinto...
Embriaguez igual, nem com absinto!
Nem venha sugerir que dramatizo!

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