domingo, 29 de abril de 2012

amada

amada

Quando te vi, amada viajante;
Eu nunca poderia adivinhar
Que, na vida, te mostras inconstante
Nas vezes em que pude te encontrar...

Bem sei que este teu passo é tão errante,
Companheira noturna do luar.
Mesmo perto, sentida tão distante
Navegante de todo o céu, do mar...

Amiga, bem tentei te conhecer
Mas nunca me mostraste tua face.
Não pude nem querer saber por que,

Pois só me permitiste o teu disfarce.
Às vezes ao tocar, te fiz perder...
Quando virás, enfim em mim; atar-se?

marcos loures

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