sábado, 28 de abril de 2012

ao abandono...

ao abandono...

Atirei um céu aberto
na janela de meu bem:
Quando as mulheres não amam,
que sono as mulheres têm! (Manuel Bandeira)


Uma mulher sem amor à noite sonha
Quem sabe com corcel ou com seu rei?
A vida sem amor passa enfadonha
Por isso tanto amor te dediquei,

Atiro um céu aberto de esperanças,
Adentro esta janela, minha amada,
Prometo-te milhões de novas danças,
Da forma mais querida e desejada...

Eu sei que talvez nunca queiras ter
O meu amor tão terno e tão pacato,
Não creia que com isso possa ver
Na tua negativa, um desacato...

Não me deixe ao relento, ao abandono,
Pois sei tem, quem não ama, um calmo sono...

marcos loures

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