sábado, 21 de abril de 2012

Balas

Balas

As balas entrelaçam gerações
E os dias não terminam, incontáveis
Os corpos noutro engodo intermináveis
E os olhos sem saber novas opções,

Enquanto outro cadáver tu me expões
Os sonhos permanecem intragáveis
Os tempos são iguais quando insondáveis
Temperanças são meras ilusões,

Esgoto em cada esgoto uma esperança
E enquanto sem juízo o mundo avança
A lança penetrando outra carcaça,

E sei que na verdade a vida rege
Não vejo mais herói que fosse herege
E assim sem qualquer freio, o mundo passa...

Marcos Loures

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